Dica de livro para NÃO comprar e ler

Houve uma época que a Nayazinha estava com o soninho meio conturbado. Como eu estava preocupada, comprei uns livrinhos sobre o assunto, mas nem bem tinha começado a ler, ela melhorou. Como o dia a dia é muito corrido, acabei deixando esse livros de lado. Nesta semana um dos livros - o "Nana Nenê - como resolver o problema de insônia do seu filho", da Editora WMF Martins Fontes, escrito pelo Eduard Estivill e Sylvia de Bejar - caiu na minha mão e eu resolvi dar uma espiadinha e levei um susto!

Dei de cara com os autores chamando o nosso filho de "pestinha" e dizendo que devemos deixá-lo chorando no quarto pois "o problema é dele" (ambos na página 64). Nunca imaginei que alguém que pretende ajudar o pai e o filho diria coisas assim!!! Fiquei tão chocada que parei de ler na hora (não vou perder o meu tempo para continuar a ver a minha filhinha ser ofendida, né?). Saí correndo e desabafei em uma resenha para o site da Livraria Cultura. Postei lá, mas sinceramente, não sei se eles vão aprovar... Então resolvi postar aqui também a minha indignação:

AVALIAÇÃO: PÉSSIMO!

Livro ofensivo e equivocado

É absurdo que o pai preocupado com o sono do seu filho tenha que ler um autor chamando seu filho de "PESTINHA" (pág. 63) e diga que você deve deixá-lo chorando sozinho no quarto, pois o "PROBLEMA É DELE" (pág. 63).

Isso é uma falta de respeito e sensibilidade com os pais - que compram o livro em um momento delicado e só querem criar bem os filhos, com muito amor e sem traumas - e com os bebês - que, se estão passando por um distúrbio de sono, merecem ser acolhidos e tratados com respeito. 

Uma pessoa que xinga o seu filho e incentiva que você o deixe chorando sozinho assustado e vomitado no quarto não merece o seu respeito e muito menos que você gaste um centavo na compra de seu livro! 

Acho que a editora publicou este livro sem prestar atenção a seu conteúdo!

Há um tempo eu já tinha comentado com um amigo, o Jorge, pai da Zoezinha (aquela da dica do chapéu com proteção UV, lembra?), que tinha comprado esse livro e ele torceu o nariz e me disse que o livro era uma porcaria. E é mesmo! Além desses absurdos ofensivos eles ainda falam outras besteiras insensíveis e completamente sem sentido. O trecho abaixo é um exemplo:

"um de vocês pode escolher um boneco que o menino já tem e lhe dar um nome - por exemplo, Chiquinho -, dizendo: "A partir de hoje, seu amigo Chiquinho sempre vai dormir com você." É importante que o boneco seja escolhido pelos pais (...) Não podemos permitir que seja a criança que nos diga como as coisas devem ser feitas. (...) Mesmo se seu filho já for maiorzinho, não caiam na tentação de deixar que ele faça a escolha." (pág 57)

Acho que esses autores nunca ouviram falar da importância e real função de um objeto de transição! E nunca souberam que é a criança que escolhe o seu objeto de transição e mais ninguém! Imagina o sucesso: tire da criança o seu querido objeto e escolha você (sem nenhuma participação do seu filho) um novo objeto e convença-o a dormir bem, sozinho, sem os pais e com o novo e estranho objeto na caminha!

Eu poderia ficar mais algumas horas comentando ponto a ponto os problemas desse livro, mas acho que vou poupá-los disso e dizer simplesmente:
Não comprem/leiam esse livro! Não percam seu tempo e não corram o risco de aplicar essas ideias absurdas com seus filhinhos! Todos queremos proporcionar boas noites de sono (para eles e para nós), mas não desse jeito, né?

Nayá, ficando mais querida a cada dia!

Como nossos filhos não são "PESTINHAS" e nunca, nunca, nunca, nenhum "PROBLEMA" que eles enfrentarem na vida serão só "DELES", certamente esse livro não se dirige a nós e nossos filhos!

Dica para viagem de avião com bebês: Evite a Fila Preferencial

Nayá no aeroporto
de Porto Alegre

Outro dia fiz as contas e descobri que a Nayá já voou 14 vezes, acreditam??


Com todas essas viagens, aprendemos algumas coisinhas que tornam o vôo mais confortável e a viagem melhor. Levar brinquedinhos, muda de roupa, casaquinho (mesmo se estiver bem quente), videozinhos, bolachinhas, dar de mamar na subida e na descida para evitar dorzinha com a mudança de pressão, segurar muito bem o pequeno na decolagem e principalmente no pouso (se possível, amarrar ao sling), sentar em locais mais espaçosos, deixar a bolsa com brinquedinhos aos nossos pés, etc.

Nayá no aeroporto de Curitiba

Mas acho que a dica mais útil de todas é uma meio engraçada: sabe aquela fila preferencial a que temos direito, para entrar no avião antes de todos? Pois bem, não pegue! Isso mesmo! Não pegue a fila preferencial do avião! Espere que a fila passe, que todos entrem e só depois, mais pertinho da chamada final, entre com a sua familinha. Com isso você ganha menos tempo de confinamento, aperto, desconforto e impaciência do pequeno e ganha mais tempo para deixá-lo andando feliz pela sala de embarque, gastando energia e aumentando as chances de um gostoso e longo soninho durante o vôo!

Carinho da Nayá no papai
 no vôo São Paulo - Porto Alegre

Me dei conta disso em um dia em que ficamos uns bons 30 minutos esperando o avião encher e percebi que já estava há muito tempo distraindo a Nayazinha dentro da cabine, sendo que a viagem ainda nem tinha começado!! Poxa! Não tem motivo! Deixo a coitadinha angustiada porque não pode andar, não pode bater na cadeira da frente, não pode pegar na luzinha, nem na revista do cara do lado, não pode nada! Sem contar que faz muito mal ficar naquele ar viciado com um monte de gente por mais tempo que o estritamente necessário. A Nayá só teve dois resfriados até hoje. Os dois ela teve loguinho após uma viagem de avião. No segundo, que foi o pior - com direito a febrinha, nariz entupido, catarro, dor de garganta e até um pouquinho de rouquidão - ficamos 1 hora em solo trancados dentro de um avião com temperatura de 30 graus. Ninguém merece, né?

Então é isso!
Da próxima vez que for viajar com os seus pequenos seja uma das últimas a entrar no vôo!
E boa viagem!

Nayá desfilando na sala de embarque
do aeroporto de Porto Alegre

Dica de proteção para a pele do bebê: roupa com proteção solar

Todos sabemos que a pele do bebê é muito frágil e que ele deve ser protegido do sol forte. Mas recebemos muitas recomendações de cuidados com o bebê e, para falar a verdade acabamos não conseguindo seguir todas a risca, é ou não é? Seja por falta de tempo, seja por conta da particularidade do ambiente, da família, e principamente do bebê. Mas essa recomendação sobre proteção solar é uma que seguimos à risca. A família do meu marido tem vários casos de câncer de pele e imaaaaagiiiiina que vamos arriscar com a Nayazinha! Ainda mais morando aqui em Porto Alegre, que está mais próxima ao buraco na camada de ozônio e por isso tem índices muito maiores de radiação solar e de casos de câncer de pele.

Assim, logo que ela fez seis meses começamos a passar protetor solar nela na hora de passear e de brincar no pátio. E vimos que função que é! Passar no rostinho, tomar cuidado para não passar no olho, para ela não comer, gruda no cabelo, ela não pára quieta! Ele é meio denso, difícil de espalhar, tem que ficar massageando com alguma insistência para não deixar a pequena toda branca e com o protetor mal distribuído.... Ufa!

Foi aí que recebemos a maravilhosa dica da querida amiga Monica, que tinha comprado para a fofíssima Zoezinha um chapéu com proteção uv! Isso mesmo UM CHAPEU COM PROTEÇÃO UV!!! Que ótima ideia, né? Achei o máximo e logo corri atrás! Fiz uma pesquisa meio rápida e vi que a marca mais legalzinha, organizada, com variedade e fácil de achar aqui no Brasil é a UV Line.

Descobrimos uma loja aqui em Porto Alegre dentro do shopping total que vende os produtos deles, a Vitaquali. Em Sampa descobrimos a charmosa loja da própria UV Line num conjuntinho de casas na Rua Gaivota, atrás e no mesmo estilo da Rua Normandia. No site deles dá para ver ainda muitos outros pontos de venda, sem contar que eles também têm venda online. (olha que procurei o site deles para mandar o link direitinho pra vocês e descobri que eles estão com uns produtos em promoção!
Eles têm chapéus infantis, masculinos e os femininos são um charme, fora outras peças de roupa.

Compramos para a Nayá o chapéu Napoli, lindinho, branquinho, com uma corujinha muito simpática estampada e que tem um elástico regulável que vai até o tamanho da cabecinha da criança de dois anos! (Adoro esse produtos "elásticos"!).

Tudo bem, tudo bom ...por um tempo. Até que a Dona Nayá resolveu que nem por um decreto usaria mais nenhum chapéu! Fazia ceninha, tanto se debatia que conseguia jogar o chapéu no chão bem no meio da rua, desandava todo o passeio. Mas foi aí que o Alê, querido papai, se lembrou da sombrinha dobrável (eufemismo de guarda-chuva com proteção solar) da UV Line! Eeeee e assim os nossos problemas acabaram! Ganhamos a sombrinha no Natal e agora ficamos os três protegidinhos com fps 50 do sol esturricante de Porto Alegre. A Nayá adorou, porque ela tem uma curiosidade louca por guarda-chuvas!

De quebra ainda comprei um chapéu lindésimo de presente para a Adriana, minha prima super fashion, que estava de viagem super marcada para o Rio, e para a Heleninha, amiguinha da Nayá e filha da amiiiiga da mamãe, a Lilian. Na verdade fiquei com vontade de comprar muitas outras peças de presente para um monte de gente.... E para mim, né?
Afinal, roupa com proteção solar é prático demais!


Não desistirei do chapéu! Continuarei tentando colocar na Nayá de tempos em tempos. Ainda tenho pelo menos mais um ano para tentar, né?

Dica para grávidas: diário da gestação

Antes de pensar em engravidar eu estava fuçando em uma livraria a prateleira de maternidade e cuidados com o bebê e descobri um livro que achei bem legal. Um diário da gravidez. Quando começamos a tentar engravidar saí correndo e comprei o meu exemplar. E confesso que já comecei a ler, toda otimista, afinal muitas vezes quando confirmamos a gravidez já se passaram algumas semanas e eu não queria perder nenhuma informação!

O livro é muito legal! Fala dia a dia o que está acontecendo com o bebê e com o seu corpo. Diz o tamanho que ele está, que parte do corpinho dele está se desenvolvendo no momento, dá dicas de alimentação baseada nessas fases do desenvolvimento (por exemplo, na semana em que o crescimento está concentrado no fortalecimento dos ossinhos, o livro sugere que tomemos mais leite que o normal, para aumentar a ingestão de cálcio) dá dicas de cuidados com o bebê (sim, porque muitas vezes nos focamos tanto na gravidez, que esquecemos de nos informar sobre os cuidados com o bebê recém chegado), e explica o que está acontecendo com o nosso corpo. Explica o motivo das pequenas dores, incômodos e das sensações deliciosas, como o bebê se mexendo. Para mim todas as dicas batiam perfeitamente com a cronologia deles. Era impressionante!

E além disso ainda tem espaços para a grávida preencher com seu peso, o tamanho da barriga, a sua disposição, novidades etc. Assim, o final, quando o bebê nasce, já temos uma linda recordação da gravidez.

O Alê e eu curtimos muito esse diário! Criamos um ritualzinho em que líamos juntinhos todas as noites, antes de dormir, as informações do dia. Nos divertíamos muito imaginando a nossa gatinha crescendo e muitas vezes ficamos emocionados. Toda noite íamos dormir pensando no bebê.

A Agenda da Gravidez

O diário que comprei é esse aqui e, como disse, adorei o texto, mas acho que faltou um look mais bonitinho e senti falta de imagens de bebês, dos órgãos se formando, das transformações que o meu corpo sofria. Achei também meio caro. Mas vale mesmo à pena o investimento!

A Gravidez Dia a Dia, Editora Senac

Só depois que a Nayá nasceu foi lançado esse outro diário de gravidez, bem mais bonito e parece mais completo. Mas não conheço o conteúdo. Estou querendo comprar 1exemplar e deixar separadinho para quando resolvermos encomendar @ segundinh@. (vai que o livro esgota e não é mais relançado, como costuma acontecer no mercado editorial!)








Existem alguns sites com o acompanhamento da gravidez, que também são bem legais, mas com certeza esses recursos não substituem o livro. Super recomendo a compra para as gravidinhas. É um presente lindo, que será muito útil e, depois, guardado com muito amor e saudade!

O que é Zigzola

"Zigzigzigzola, eu quero virar uma bola!” Essa é uma brincadeira que faço com a Nayá. Uma de suas preferidas, daquelas que afastam o mau humor, sabe?

O Zigzola é um clássico na minha família. A criançada toda sempre adorou. Quem fazia essa brincadeira conosco era quase sempre a minha mãe, a Marisa.

O Zigzola se trata de uma simples brincadeira de cócegas (cosquinha!), acompanhada de uma musiquinha. Para brincar colocamos a criança ou o bebê deitadinho, de barriga para cima e sentamos na sua frente. Pegamos cada pé com uma mão e vamos “pedalando” as perninhas enquanto cantamos “Zig zig zig zola, eu quero virar uma bola!”. Logo depois continuamos a cantar escolhendo uma parte do corpo boa de fazer cócegas, por exemplo a barriga, ” Zig zig zig ziga eu quero virar uma barriga!!!” e nessa hora enchemos o pequeno de cosquinha!! Quando ele parar de rir, vamos para a próxima parte do corpo, sempre fazendo a rima com a parte final da palavra escolhida: ziga-barriga; zaco-suvaco; zé-pé; zoxa-coxa; zum-bum bum e por aí vai. No final, se der, claro, fazemos um pout-pourri com o “Zig zig zig zudo eu quero virar…. Tudo!!”, fazendo uma grande festa com cosquinha geral, passando por todas as partes que citamos antes. É muito bom!

Eu lembro da sensação de receber essa brincadeira da minha mãe. Ficamos numa ansiedade, sabendo que a cosquinha está por vir, tentando descobrir aonde será. Comecei a fazer essa brincadeira com Nayá quando ela tinha uns 7 meses. Não fiz antes porque tinha me esqucido dela. Quem me lembrou foi a minha prima, a Dkyinha, que bom! Me surpreendi porque ela gostou logo de cara! Rapidamente entendeu o sistema e quando vinha a segunda parte, quando puxamos o “eu quero virar umaaaaaaaa…” para logo dizer a parte do corpo, ela já começava a rir sozinha, sabendo que vinha festa! Morri de amor de ver essa reaçãozinha! E como é gostoso ouvir sua risada e vê-la se divertir! Suas partes favoritas do corpo para as cócegas são a barriga, as costelinhas, o suvaquinho, o papinho as coxinhas, o pé e o bumbum.

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Além da festa que fazemos, essa brincadeira também é boa porque faz um alongamentinho nas pernocas dos pequenos, ajuda na consciência corporal, denominando as partes do corpo, estimula o tato, apresenta a rima e estimula a curiosidade! A minha Mãe, que é fonoaudióloga infantil das boas, inclusive comentou que na época em que a criança está aprendendo os nomes das partes do corpo é legal fazer em regiões que não necessariamente sentem muita cosquinha, como o braço, a cabeça, alternadamente com as partes de sempre. Assim apresentamos o pacote completo para a criança, né?

E o bom é que essa é uma brincadeira que podemos fazer desde bebezinhos até bem grandinhos. Lembro do meu irmão, o Renê, já pré adolescente, em um dos momentos bons de farras infantis, pedir o Zigzola pra minha mãe.

Espero que seus pequenos gostem!

Oi!

Oi! Estou escrevendo meu primeiro post neste blog e acho que vou explicar o que pretendo fazer aqui. Quero dar dicas, sempre compartilhando experiências reais de brincadeiras, produtos, jeitinhos, descobertas, conquistas, enfim o que aprendi e aprendo sempre com esse dia-a-dia de mãe.

Desde que engravidei comecei a pesquisar muito, seja em livros, seja na internet, sobre muitos assuntos ligados à maternidade e cuidados com o bebê. Encontrei muitos sites legais com boas dicas de produtos, referências, pesquisas… Existe uma infinidade de materiais que podemos acessar, né? Li muitas dicas e orientações de profissionais sobre assuntos pontuais como a comida, o choro, cólicas, a amamentação, o sono etc.

Na teoria tudo parece fácil, simples e acessível. Mas quando estamos sozinhas com o bebê recém-chegado vemos que as coisas não são tão simples assim, já que os bebês não são maquininhas. Não funcionam sempre do mesmo jeito. Nessas horas parece que nos faltou orientação. Dá um medo! Mas com o tempo ficamos mais tranquilas entendendo que precisamos nos adaptar a cada situação e ter a tranquilidade e confiança para criar soluções para cada uma delas. E será assim sempre!

Mas é sempre bom trocar experiências e poder compartilhar nossas alegrias e angústias.
Sou muito curiosa e adoro achar novas soluçōes para as situaçōes. Sempre acho que deve ter por aí um jeito melhor e mais prático de fazer isso ou aquilo. Eu poderia criar posts intermináveis sobre produtos daqui e dacolá que paracem ser muito legais!

Mas na verdade só tenho como indicar o que conheço de verdade. Resolvi, então criar esse blog falando APENAS DE EXPERIÊNCIAS REAIS.

Espero que gostem!